|
|
| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Semiárido. Para informações adicionais entre em contato com cpatsa.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Semiárido. |
Data corrente: |
10/12/2019 |
Data da última atualização: |
19/05/2023 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
BIANCHINI, F. |
Afiliação: |
FABRICIO BIANCHINI, CPATSA. |
Título: |
Umbu (Spondias tuberosa) produto da sociobiodiversidade nos territórios Fundo de Pasto. |
Ano de publicação: |
2018 |
Fonte/Imprenta: |
2018. |
Páginas: |
128 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Instituições Sociais e Desenvolvimento Territorial) - Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina. Orientado por Nilton de Araújo Almeida; co-orientado por Elias Moura Reis, Embrapa Semiárido. |
Conteúdo: |
O Umbu ou Imbu (Spondias tuberosa Arruda) é a principal espécie frutífera endêmica do Bioma Caatinga. Possui alta variabilidade genética e fenotípica e se encontra dispersa em todo o Semiárido. Seu uso como uma importante fonte alimentar remonta aos povos coletores e caçadores que habitaram a região há milhares de anos atrás, chegando ao tempo presente como uma espécie abundante na paisagem sertaneja. Seu extrativismo, além de alimento, representa a geração de renda para milhares de famílias, principalmente nos territórios ocupados tradicionalmente pelas comunidades Fundo de Pasto na Bahia. A região dos municípios de Uauá, Curaçá e Canudos é considerada um dos polos da produção extrativista nacional do umbu e concentra também um grande número de Comunidades Fundo de Pasto, estas, constituíram em 2004, a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), responsável em protagonizar, de forma pioneira, a mais relevante inovação gerada na cadeia de produtos da sociobiodiversidade do umbu, formando uma rede de 13 pequenas agroindústrias e uma fábrica central voltada ao beneficiamento dos frutos do umbu, agregando valor ao produto e gerando renda as famílias extrativistas. Dentro deste contexto, essa pesquisa realizou um estudo sobre o manejo dos agroecossistemas das comunidades Fundo de Pasto e como o modo de vida destas comunidades influenciam na conservação do umbuzeiro. A metodologia deste trabalho buscou uma abordagem sistêmica, com referência na Agroecologia e na Etnoecologia, sendo aplicados os métodos da pesquisa-ação e do mapeamento participativo. O estudo do agroecossistema Fundo de Pasto foi realizado na comunidade Ouricuri, localizada em Uauá, Ba, através da caracterização de três subsistemas distintos, denominados: Área Individual, Roçado e Fundo de Pasto. Os conhecimentos tradicionais associados a gestão familiar e comunitária desses subsistemas, articulam o uso e manejo de uma ampla biodiversidade de espécies, que dão sustentação a produção animal, vegetal e extrativista, conservando uma extensa área de Caatinga, que corresponde a 81,26% do seu território ocupado há mais de um século. A influência do modo de vida Fundo de Pasto para a conservação dos umbuzeiros, foi analisada através do estudo ecológico da espécie nos agroecossistema das comunidades Serra da Besta, Uauá e Caladinho, Curaçá, Ba. Os resultados obtidos analisando os subsistemas Fundo de Pasto e Cercado dos Animais, que representam áreas de Caatinga utilizadas como pastagem natural, apresentaram densidade absoluta média de 7,18 ind./ha e taxas de mortalidade variando de 1% a 2,8% e o subsistema Roçado, que representa as áreas desmatadas para agricultura de sequeiro, a densidade absoluta média caiu para 3,4 ind./ha e as taxas de mortalidade variaram de 14% a 20%. Não foram encontrados indivíduos jovens nos três subsistemas estudados, o que demonstra a ausência da regeneração natural da espécie. Esses resultados apontam uma vulnerabilidade na conservação in situ do umbu, principalmente no subsistema Roçado com alta taxa de mortalidade das plantas. Por fim, conclui-se que é necessário ampliar as experiências da Fruticultura de Sequeiro, Enriquecimento da Caatinga e Recaatingamento, inovações presentes nas três comunidades estudadas para recomposição das plantas de umbuzeiro nas paisagens do Semiárido. MenosO Umbu ou Imbu (Spondias tuberosa Arruda) é a principal espécie frutífera endêmica do Bioma Caatinga. Possui alta variabilidade genética e fenotípica e se encontra dispersa em todo o Semiárido. Seu uso como uma importante fonte alimentar remonta aos povos coletores e caçadores que habitaram a região há milhares de anos atrás, chegando ao tempo presente como uma espécie abundante na paisagem sertaneja. Seu extrativismo, além de alimento, representa a geração de renda para milhares de famílias, principalmente nos territórios ocupados tradicionalmente pelas comunidades Fundo de Pasto na Bahia. A região dos municípios de Uauá, Curaçá e Canudos é considerada um dos polos da produção extrativista nacional do umbu e concentra também um grande número de Comunidades Fundo de Pasto, estas, constituíram em 2004, a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), responsável em protagonizar, de forma pioneira, a mais relevante inovação gerada na cadeia de produtos da sociobiodiversidade do umbu, formando uma rede de 13 pequenas agroindústrias e uma fábrica central voltada ao beneficiamento dos frutos do umbu, agregando valor ao produto e gerando renda as famílias extrativistas. Dentro deste contexto, essa pesquisa realizou um estudo sobre o manejo dos agroecossistemas das comunidades Fundo de Pasto e como o modo de vida destas comunidades influenciam na conservação do umbuzeiro. A metodologia deste trabalho buscou uma abordagem sistêmica, com referência na Agroec... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Agroecologia; Bioma Caatinga; Comunidade Fundo de pasto; Extrativismo do umbuzeiro; Manejo de agroecossistemas; Planta nativa. |
Thesagro: |
Biodiversidade; Caatinga; Desenvolvimento Sustentável; Spondias Tuberosa; Umbu. |
Thesaurus Nal: |
Rural communities; Rural development; Rural education and training; Spondias. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
Marc: |
LEADER 04563nam a2200313 a 4500 001 2116556 005 2023-05-19 008 2018 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aBIANCHINI, F. 245 $aUmbu (Spondias tuberosa) produto da sociobiodiversidade nos territórios Fundo de Pasto.$h[electronic resource] 260 $a2018.$c2018 300 $a128 f. 500 $aDissertação (Mestrado em Instituições Sociais e Desenvolvimento Territorial) - Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina. Orientado por Nilton de Araújo Almeida; co-orientado por Elias Moura Reis, Embrapa Semiárido. 520 $aO Umbu ou Imbu (Spondias tuberosa Arruda) é a principal espécie frutífera endêmica do Bioma Caatinga. Possui alta variabilidade genética e fenotípica e se encontra dispersa em todo o Semiárido. Seu uso como uma importante fonte alimentar remonta aos povos coletores e caçadores que habitaram a região há milhares de anos atrás, chegando ao tempo presente como uma espécie abundante na paisagem sertaneja. Seu extrativismo, além de alimento, representa a geração de renda para milhares de famílias, principalmente nos territórios ocupados tradicionalmente pelas comunidades Fundo de Pasto na Bahia. A região dos municípios de Uauá, Curaçá e Canudos é considerada um dos polos da produção extrativista nacional do umbu e concentra também um grande número de Comunidades Fundo de Pasto, estas, constituíram em 2004, a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), responsável em protagonizar, de forma pioneira, a mais relevante inovação gerada na cadeia de produtos da sociobiodiversidade do umbu, formando uma rede de 13 pequenas agroindústrias e uma fábrica central voltada ao beneficiamento dos frutos do umbu, agregando valor ao produto e gerando renda as famílias extrativistas. Dentro deste contexto, essa pesquisa realizou um estudo sobre o manejo dos agroecossistemas das comunidades Fundo de Pasto e como o modo de vida destas comunidades influenciam na conservação do umbuzeiro. A metodologia deste trabalho buscou uma abordagem sistêmica, com referência na Agroecologia e na Etnoecologia, sendo aplicados os métodos da pesquisa-ação e do mapeamento participativo. O estudo do agroecossistema Fundo de Pasto foi realizado na comunidade Ouricuri, localizada em Uauá, Ba, através da caracterização de três subsistemas distintos, denominados: Área Individual, Roçado e Fundo de Pasto. Os conhecimentos tradicionais associados a gestão familiar e comunitária desses subsistemas, articulam o uso e manejo de uma ampla biodiversidade de espécies, que dão sustentação a produção animal, vegetal e extrativista, conservando uma extensa área de Caatinga, que corresponde a 81,26% do seu território ocupado há mais de um século. A influência do modo de vida Fundo de Pasto para a conservação dos umbuzeiros, foi analisada através do estudo ecológico da espécie nos agroecossistema das comunidades Serra da Besta, Uauá e Caladinho, Curaçá, Ba. Os resultados obtidos analisando os subsistemas Fundo de Pasto e Cercado dos Animais, que representam áreas de Caatinga utilizadas como pastagem natural, apresentaram densidade absoluta média de 7,18 ind./ha e taxas de mortalidade variando de 1% a 2,8% e o subsistema Roçado, que representa as áreas desmatadas para agricultura de sequeiro, a densidade absoluta média caiu para 3,4 ind./ha e as taxas de mortalidade variaram de 14% a 20%. Não foram encontrados indivíduos jovens nos três subsistemas estudados, o que demonstra a ausência da regeneração natural da espécie. Esses resultados apontam uma vulnerabilidade na conservação in situ do umbu, principalmente no subsistema Roçado com alta taxa de mortalidade das plantas. Por fim, conclui-se que é necessário ampliar as experiências da Fruticultura de Sequeiro, Enriquecimento da Caatinga e Recaatingamento, inovações presentes nas três comunidades estudadas para recomposição das plantas de umbuzeiro nas paisagens do Semiárido. 650 $aRural communities 650 $aRural development 650 $aRural education and training 650 $aSpondias 650 $aBiodiversidade 650 $aCaatinga 650 $aDesenvolvimento Sustentável 650 $aSpondias Tuberosa 650 $aUmbu 653 $aAgroecologia 653 $aBioma Caatinga 653 $aComunidade Fundo de pasto 653 $aExtrativismo do umbuzeiro 653 $aManejo de agroecossistemas 653 $aPlanta nativa
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Embrapa Semiárido (CPATSA) |
|
Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
URL |
Voltar
|
|
| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Pecuária Sudeste. Para informações adicionais entre em contato com cppse.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Pecuária Sudeste. |
Data corrente: |
05/01/2015 |
Data da última atualização: |
28/03/2023 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
A - 1 |
Autoria: |
GROSSI, D. do A.; BUZANSKAS, M. E.; GRUPIONI, N. V.; PAZ, C. C. P. de; REGITANO, L. C. de A.; ALENCAR, M. M. de; SCHENKEL, F. S.; MUNARI, S. P. |
Afiliação: |
DANIELA DO AMARAL GROSSI, UNIVERSITY OF GUELPH; MARCOS ELI BUZANSKAS, UNESP; NATALIA VINHAL GRUPIONI, UNESP; CLAUDIA CRISTINA PARO DE PAZ, APTA; LUCIANA CORREIA DE ALMEIDA REGITANO, CPPSE; MAURICIO MELLO DE ALENCAR, CPPSE; FLÁVIO SCHRAMM SCHENKEL; DANÍSIO PRADO MUNARI, UNESP. |
Título: |
Effect of IGF1, GH, and PIT1 markers on the genetic parameters of growth and reproduction traits in Canchim cattle. |
Ano de publicação: |
2014 |
Fonte/Imprenta: |
Molecular Biology Report, v. 42, n. 1, p. 245-251, jan. 2014. |
DOI: |
10.1007/s11033-014-3767-4 |
Idioma: |
Inglês |
Conteúdo: |
The availability of dense genomic information has increased genome-wide association studies for the bovine species; however research to assess the effect of single genes on production traits is still important to elucidate the genes functions. On this study the association of IGF1, GH, and PIT1 markers with growth and reproductive traits (birth weight, weaning weight, weight at 12 and 18 months of age, preweaning average daily weight gain, age and weight at first calving, and scrotal circumference at 12 and 18 months of age) were assessed by means of the variance component approach. The phenotypes were adjusted and then analyzed under two animal models, one which considered the polygenic and genotype (IGF1, GH or PIT1 markers) effects (Model 1), and the other which considers only the polygenic effect (Model 2). When the likelihood ratio test and the Bonferroni correction was applied at 5 % significance level, the genetic markers for the IGF1, GH, and PIT1 genes did not influence significantly the traits (p > 0.002). However, evidence of association of IGF1 with birth weight (p = 0.06) and GH with weight at first calving (p = 0.03) and with weight at 12 months of age (p = 0.08) was observed. In conclusion we could not confirm the associations between IGF1, GH, and PIT1 and growth traits that were previously reported in Canchim cattle, and no association was observed between these genes and reproductive traits. Future studies involving functional markers of IGF1, GH and PIT1 genes may help to clarify the role of these genes in growth and reproductive processes. MenosThe availability of dense genomic information has increased genome-wide association studies for the bovine species; however research to assess the effect of single genes on production traits is still important to elucidate the genes functions. On this study the association of IGF1, GH, and PIT1 markers with growth and reproductive traits (birth weight, weaning weight, weight at 12 and 18 months of age, preweaning average daily weight gain, age and weight at first calving, and scrotal circumference at 12 and 18 months of age) were assessed by means of the variance component approach. The phenotypes were adjusted and then analyzed under two animal models, one which considered the polygenic and genotype (IGF1, GH or PIT1 markers) effects (Model 1), and the other which considers only the polygenic effect (Model 2). When the likelihood ratio test and the Bonferroni correction was applied at 5 % significance level, the genetic markers for the IGF1, GH, and PIT1 genes did not influence significantly the traits (p > 0.002). However, evidence of association of IGF1 with birth weight (p = 0.06) and GH with weight at first calving (p = 0.03) and with weight at 12 months of age (p = 0.08) was observed. In conclusion we could not confirm the associations between IGF1, GH, and PIT1 and growth traits that were previously reported in Canchim cattle, and no association was observed between these genes and reproductive traits. Future studies involving functional markers of IGF1, GH and PIT1 g... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
GH; IGF1; PIT1 genes. |
Categoria do assunto: |
G Melhoramento Genético |
Marc: |
LEADER 02359naa a2200253 a 4500 001 2004283 005 2023-03-28 008 2014 bl uuuu u00u1 u #d 024 7 $a10.1007/s11033-014-3767-4$2DOI 100 1 $aGROSSI, D. do A. 245 $aEffect of IGF1, GH, and PIT1 markers on the genetic parameters of growth and reproduction traits in Canchim cattle.$h[electronic resource] 260 $c2014 520 $aThe availability of dense genomic information has increased genome-wide association studies for the bovine species; however research to assess the effect of single genes on production traits is still important to elucidate the genes functions. On this study the association of IGF1, GH, and PIT1 markers with growth and reproductive traits (birth weight, weaning weight, weight at 12 and 18 months of age, preweaning average daily weight gain, age and weight at first calving, and scrotal circumference at 12 and 18 months of age) were assessed by means of the variance component approach. The phenotypes were adjusted and then analyzed under two animal models, one which considered the polygenic and genotype (IGF1, GH or PIT1 markers) effects (Model 1), and the other which considers only the polygenic effect (Model 2). When the likelihood ratio test and the Bonferroni correction was applied at 5 % significance level, the genetic markers for the IGF1, GH, and PIT1 genes did not influence significantly the traits (p > 0.002). However, evidence of association of IGF1 with birth weight (p = 0.06) and GH with weight at first calving (p = 0.03) and with weight at 12 months of age (p = 0.08) was observed. In conclusion we could not confirm the associations between IGF1, GH, and PIT1 and growth traits that were previously reported in Canchim cattle, and no association was observed between these genes and reproductive traits. Future studies involving functional markers of IGF1, GH and PIT1 genes may help to clarify the role of these genes in growth and reproductive processes. 653 $aGH 653 $aIGF1 653 $aPIT1 genes 700 1 $aBUZANSKAS, M. E. 700 1 $aGRUPIONI, N. V. 700 1 $aPAZ, C. C. P. de 700 1 $aREGITANO, L. C. de A. 700 1 $aALENCAR, M. M. de 700 1 $aSCHENKEL, F. S. 700 1 $aMUNARI, S. P. 773 $tMolecular Biology Report$gv. 42, n. 1, p. 245-251, jan. 2014.
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Embrapa Pecuária Sudeste (CPPSE) |
|
Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
Fechar
|
Expressão de busca inválida. Verifique!!! |
|
|